A atividade econômica que mais cresce no mundo é o sequestro de navios. somente em 2008, foram contabilizados mais de cem atos de pirataria somente no golfo de Áden, na costa da Somália. As incidências também são grandes no golfo da Guiné, mar do Caribe e no estreito de Malaca. O prejuizo causado pelos piratas modernos chega a 15 bilhões de dólares.
Eles atacam grandes navios estrangeiros, dos pequenos navios de cargas até grandes petroleiros. Para libertar a tripulação e devolver bens, eles exigem resgates. Em geral fazem parte das quadrilhas três tipos de indivíduos: aqueles que são responsáveis por rastrear mensagens para localizar alvos e manter distância de navios milítares; outros que lideram as operações, conduzindo rebocadores e lanchas até os cenários de ataque; e por fim veteranos de guerra que formam a força de ataque aos navios.
Actos de pirataria e roubo armado contra navios são de enorme preocupação para IMO e ao transporte em geral. A luta para prevenir e reprimir esses atos está ligada às medidas para melhorar a segurança em navios e em faciltiies portuárias, adotadas em Dezembro de 2002. A seguinte definição de pirataria está contida no artigo 101 da Convenção das Nações Unidas de 1982 sobre o Direito do Mar (CNUDM): A pirataria consiste em qualquer um dos seguintes atos:
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Quaisquer atos ilegais de violência ou de detenção, ou qualquer ato de depredação cometidos, para fins privados, pela tripulação ou pelos passageiros de um navio privado ou de uma aeronave privados, e dirigidos:
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Em alto mar, contra outro navio ou aeronave, ou contra pessoas ou bens a bordo do mesmo ou aeronave;
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Contra um navio ou aeronave, pessoas ou bens em lugar não submetido à jurisdição de qualquer Estado;
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Qualquer ato de participação voluntária na utilização de um navio ou de uma aeronave com o conhecimento de fatos tornando-se um navio ou aeronave pirata;
PIRATARIA


Piratas da Somália vs Seguranças de Navios Privados _ Parte I
